O transporte suplementar de Mosqueiro deu mais um importante passo para atender com eficiência e qualidade os moradores da ilha. Agora, todas as três cooperativas que atuam no distrito – TransMosqueiro, TransPantur e Shallon – contam com a bilhetagem eletrônica em todos os veículos de suas frotas. Esta novidade passou a valer desde o início deste mês.
Tudo isso só foi possível por meio de um acordo firmado entre o Sindicato das Empresas de Transporte de Belém (Setransbel) e as cooperativas de Mosqueiro, com o intermédio da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob), que possibilitou o investimento na aquisição dos leitores do cartão Passe Fácil.
De acordo com a titular da Semob, Maisa Tobias, o acordo foi muito importante para o pleno funcionamento do serviço em Mosqueiro. “Agora, qualquer pessoa poderá utilizar o serviço pagando sua passagem com o Vale Digital, além disso, as entidades também estão atendendo todos os direitos assegurados ao cidadão, como a meia passagem estudantil e gratuidade para idosos e deficientes físicos”, disse.
Para o presidente da TransMosqueiro, Carlos Augusto Dias, o que se vê atualmente no transporte suplementar do distrito é algo inédito. “Eu trabalho há 10 anos com esse tipo de serviço e nunca vi nenhum gestor olhar para gente ou ouvir o nosso lado do jeito que o prefeito Zenaldo e a superintendente Maisa fizeram. Eles abraçaram a nossa causa e deram todo o apoio pra gente. Hoje, não tem mais um clandestino rodando em Mosqueiro, tudo em virtude das operações da Semob e, além disso, também somos mais respeitados pelos usuários”, elogiou.
O valor da tarifa é o mesmo praticado na área urbana de Belém, R$ 2,40 (inteira) e R$ 1,20 (meia passagem), e todos os veículos estão devidamente identificados, o que garante a segurança do passageiro e facilita a fiscalização da Semob.
Regulamentação – O transporte suplementar de Mosqueiro funciona há aproximadamente dois anos como um projeto-piloto. Foi regulamentado pelo prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, para resolver um problema histórico na ilha, que possuía um transporte suplementar que funcionava de maneira ilegal, com cooperativas concorrendo entre si, porém que prestavam um serviço fundamental para os moradores do distrito, já que as empresas de ônibus de Belém não supriam as necessidades do local.
Texto: Ricardo Miranda
Foto: Tássia Barros – Comus
Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (SEMOB)