Bairro do Tapanã recebe ação de limpeza e tapa-buracos

• Atualizado há 4 anos ago
Após reunião com moradores e lideranças comunitárias do Tapanã, a Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan), já deu início nesta quinta-feira, 11, aos serviços de limpeza e da operação tapa-buracos no bairro – um dos mais populosos de Belém, com quase 70 mil moradores, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A equipe do Departamento de Resíduos Sólidos (DRES) realiza capinação, roçagem e abertura de valas no bairro, que sofre influência da Bacia do Mata Fome. Por meio da Ação de Limpeza Emergencial, já foram realizadas limpezas de bueiros e de quatro dos seis canais: Mata Fome, Parque União, Tapajós e Redenção, restando apenas os canais Canarinho e Mário Cardoso.
O canal Redenção, que antes estava completamente obstruído, por exemplo, agora está permitindo que a água possa correr e ser escoada. “A população está se mostrando satisfeita com as nossas ações. Isso é o espelho do trabalho que estamos realizando”,informa o diretor do DRES, Pedro Piqueira.
Trabalho de Tapa-buracos
Já a equipe do Departamento de Obras Viárias (DEOV) atua para melhorar as vias do Tapanã, com a operação tapa-buracos, agindo nos pontos mais críticos. Como área prioritária por conta do grande tráfego de veículos, o trecho da rodovia Arthur Bernardes, no Tapanã, recebe os serviços, e a partir da próxima semana, as equipes devem entrar nas ruas do Conjunto Tapajós.
A equipe técnica do DEOV já realizou também o planejamento de pavimentação das ruas que ainda são terra batida e a terraplanagem deve começar em julho ou agosto. “Nós já fizemos um diagnóstico das situação das ruas e vamos começar a providenciar o asfalto, após a revisão dos contratos que existem atualmente com a Sesan, mas também é preciso captar recursos”, informa o diretor do DEOV, Antônio Pegado.
Projeto de macrodrenagem
As bacias do bairro do Tapanã, Mata Fome e cabeceira do Rio Paracuri necessitam de projetos de macrodrenagem, tal qual os da Bacia da Estrada Nova. Mas de acordo com o coordenador da Assessoria Técnica da Sesan, Eduirbe Araújo, (área responsável pela concepção dos projetos estruturantes), trata-se de uma demanda a longo prazo, já que dentre as necessidades para implantação de obras está a desapropriação das moradias que foram sendo construídas em cima dos canais.
“Estamos fazendo o projeto para captar recursos. Um dos objetivos é deixar a área sem casas em cima do rio, o que envolve desapropriação. Por isso, a solução definitiva é mais demorada e envolve ações a longo prazo”, explica. “Isso também dificulta a limpeza e o consequente desassoreamento dos leitos, gerando os alagamentos”, esclarece.
Texto: Dominik Giusti (Ascom/Sesan)
Foto: Ascom/Sesan

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