Na manhã desta segunda-feira, 21, entrou em operação a linha Maracacuera/Ponte, por determinação da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob). A medida atende aos usuários dos ônibus que optam por atravessar de Outeiro para Icoaraci, caminhando pela ponte Enéas Martins, liberada parcialmente, a partir de hoje, para a travessia de pedestres, ciclistas e motociclistas. Essa linha faz a ligação direta do BRT, a partir do Terminal Maracacuera, e é operada por ônibus troncal.
A partir desta terça-feira, 22, a Semob disponibilizará outra linha com acesso à avenida Arthur Bernardes, conforme anunciado pela titular do órgão, Ana Valéria Borges, que acompanhou o primeiro dia de liberação parcial da ponte do Outeiro.
Monitoramento – A superintendente ouviu as sugestões de usuários e decidiu pela operação da linha com destino para o Ver-o-Peso, via Arthur Bernardes.
“Vamos monitorar durante toda a semana, pois se forem necessários ajustes, vamos efetivar”, informou a Ana Valéria. “Nós entendemos e estamos todos solidários à população do Outeiro e estamos tentando, ao máximo, minimizar os transtornos à população”, completou.
O retorno dos ônibus em Outeiro está sendo feito próximo à entrada do Centro de Treinamento do Remo. Porém, a superintendente da Semob explicou que serão feitos alguns ajustes para permitir uma maior aproximação dos ônibus da cabeceira da ponte e efetuar seu retorno, próximo ao restaurante Porto da Ilha.
“O prazo que nos foi dado, para a conclusão desse retorno, foi de 72 horas e estamos aguardando essa liberação por parte da Secretaria de Transporte (Setran)”, disse a superintendente da Semob.
Travessia tranquila
Grande parte dos pedestres que optou por atravessar a ponte considerou essa travessia tranquila, apesar da caminhada, e aprovou a oferta de ônibus para o Terminal Maracacuera. Foi o caso da doméstica Eliane Trindade, moradora do bairro Água Boa.
“A liberação parcial da ponte melhorou, principalmente, para quem mora próximo da cabeceira da ponte”, disse, considerando que ao chegar do outro lado já tem ônibus aguardando.
As irmãs Alzira e Odete de Carvalho divergiram de opiniões. A aposentada Alzira, a mais velha, moradora de Icoaraci considerou “ótima a liberação”. Já a Odete, a mais nova, que mora em Belém, achou a caminhada cansativa. Porém, ambas aprovaram a oferta de ônibus no trevo de Icoaraci.
Moradora de São João do Outeiro, a aposentada Albertina Nascimento fez um teste, mas disse que prefere a travessia de lancha. Já a doméstica Rose Souza, moradora da Brasília, considerou que indo pela ponte e pegando logo o ônibus chega mais rápido ao seu destino, apesar da caminhada.
Texto: Rosângela Gusmão
Foto: Ascom SeMOB
