O programador portátil do equipamento que controla o semáforo, localizado no cruzamento da travessa Padre Eutíquio, com a avenida Conselheiro Furtado, parou às 5h18 desta terça-feira, 13. Justamente o dia e hora em que houve a mais recente ocorrência de furto de cabo.
De janeiro a 13 de setembro, já são 2.631 metros de cabos furtados, causando um prejuízo financeiro de R$ 19.995,60. Recursos suficientes para a Prefeitura de Belém, por meio da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob), instalar equipamentos em dez novos cruzamentos.
Essa prática está se tornando frequente na cidade e responsável pelos semáforos apagados, causando riscos no trânsito. O ano de 2021 fechou com 68 ocorrências. Enquanto que no período de janeiro a setembro de 2022 já são 60 ocorrências.
No primeiro trimestre deste ano (janeiro a março de 2022) foram registrados 12 furtos de cabos em equipamentos semafóricos. Ou seja, de março até agora, os casos aumentaram 5 vezes.
Ocorrências – No ranking dos bairros com maior ocorrência de furtos, o Reduto lidera com 14 ocorrências, seguido de Nazaré, com 11 ocorrências, Campina com oito, Batista Campos são sete casos, Telégrafo, Cremação e Umarizal com dois casos cada e Souza, com uma ocorrência registrada.
Segundo, o coordenador de Controle de Tráfego (CCTR) da Semob, Helder Barbosa, em todos os casos, foram registrados Boletins de Ocorrência, para que as autorias dos delitos sejam investigadas.
Prejuízos – “Além dos prejuízos financeiros, há o operacional, pois, em consequência dos furtos, ocorre o deslocamento de suporte técnico operacional, gastos com material sobressalente, queima de placas eletrônicas, devido a curto circuito proveniente do furto e desativação de semáforos e radares, sem contar que ainda existem os riscos com acidentes, em virtude de semáforos apagados”, informou o coordenador da CCTR.
O ano de 2021 fechou com 68 registros, resultando em 3.225 metros de cabos elétricos furtados, gerando um prejuízo financeiro de R$ 22.575,00. As ocorrências de 2022 já estão no valor de R$ 19.995,60, de janeiro a 14 de setembro, com 2.631 metros de cabos furtados. Em média, uma placa eletrônica custa em torno de R$ 3.500,00 e um controlador completo, numa faixa de R$ 14 mil.
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