Em decorrência do ano eleitoral de 2024, bem como a Lei Federal nº 9.504/1997, que estabelece normas gerais para eleições e determina as condutas vedadas aos agentes públicos, configurando algumas condutas como abuso de poder, bem como a infringência ao art. 37, §1º da Constituição Federal, as notícias deste site estão desabilitadas até o fim do período eleitoral.

Gestores discutem estatísticas sobre acidentes no trânsito da capital

906a9d74-f21b-4c3e-acdc-0fd40a053b69Os gestores que integram o programa Vida no Trânsito reuniram nesta sexta-feira, 31, no auditório da Guarda Municipal de Belém, em mais um “Encontro Interinstitucional de Gestores” para discutir propostas para a redução do número de acidentes de trânsito em Belém e apresentar os dados monitorados ao longo do ano de 2018.
O evento é promovido pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) dentro da programação do movimento Maio Amarelo, que alerta para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo. O encontro reuniu representantes de todos os órgãos parceiros do programa.
Lançado pelo Ministério da Saúde em 2010, o Programa Vida no Trânsito passou a integrar a Prefeitura de Belém em 2012. Segundo a coordenadora da Referência Técnica de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências, Maísa Gomes, a sistematização desses dados serve para a análise dos cenários e construção de políticas públicas, envolvendo todos os órgãos parceiros. “Além de apresentar os dados é feito um comparativo entre o primeiro e o segundo semestre, identificando o número de óbitos, de feridos, de casos graves. Com base nesses dados, a gente discute estratégias, de forma intersetorial, para prevenção e redução dos acidentes”, destacou.
Carlos Valente diretor da Semob
Carlos Valente diretor da Semob

De acordo com o diretor geral da Semob, Carlos Valente, os dados auxiliam no monitoramento das ocorrências visando algumas ações que já estão sendo colocadas em prática com base no levantamento. “Nosso setor de estatística fez um estudo com base nos locais com maior ocorrência de acidentes e óbitos para analisar as possíveis causas, verificar uma série de necessidades nessas áreas e elaborar projetos e planejamento de educação que minimizem esses índices”, disse Valente.
Ainda segundo ele, algumas ações já estão em prática como os bolsões para motocicletas em cruzamentos de grande movimento e também estão capacitando agentes para atuarem no Boletim de Acidente de Trânsito (BOAT) que passará a ser realizado pelo município.
Dados – De acordo com o levantamento da Lista única de Vítimas de Belém (L.U.V), apresentada no encontro, em 2018, foram 5.485 vítimas de acidente de trânsito na capital. Desse total, 84 resultaram em óbito e 708 considerados graves.
No comparativo do primeiro e segundo semestre, foram registrados, respectivamente, 2.612 e 2873, havendo um acréscimo de 10% no número de acidentes. No primeiro semestre, foram 44 óbitos e 40, no segundo. Quanto as vítimas graves, foram 328, no primeiro e 380, no segundo.
O estudo aponta ainda que o maior percentual de vítimas é do sexo masculino, 67%, contra 28% do sexo feminino. Entre as vítimas graves e fatais, os homens são 75% e 82%, respectivamente.
Quanto ao meio ou modo de locomoção das vítimas, o principal meio foi a motocicleta com 33,49%, seguida pelo modo a pé 17,87%. Em relação às vitimas fatais, a moto também lidera com 47,6% e nos graves também, com 347,75%.
Texto: Jaqueline Ferreira

Redes Sociais