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Belém apresenta um dos menores índices de autuações por excesso de velocidade no Brasil

bcca8ef0-2d48-4f8b-8d00-120bcbec2bf4Uma pesquisa divulgada recentemente pelo Ministério da Saúde, por meio do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), apontou Belém como umas das três capitais brasileiras com os menores índices de autuações de excesso de velocidade.
O Vigitel é uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde em todas as capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal e que, desde 2006, monitora diversos fatores de risco e proteção relacionados à saúde, incluindo a temática de trânsito. Nesta edição foram entrevistadas por telefone cerca de 52 mil pessoas, maiores de 18 anos, entre os meses de fevereiro e dezembro de 2018.
De acordo com a pesquisa, 11,5% dos entrevistados afirmaram já ter recebido multas de trânsito por excesso de velocidade. Esse comportamento de risco foi identificado mais em homens (14%) do que em mulheres (7%), na população de 25 a 34 anos (13,4%), e de nível superior (13,1%).
Entre o total de pessoas ouvidas na pesquisa, os motoristas de Belém representaram 5,9% dos entrevistados, ficando à frente de Manaus-AM (0,9%) e Macapá-AP (2,7%) e atrás de outras capitais como Campo Grande-MS (7,0%) e Porto Velho-RO (7,1%). O Distrito Federal é a capital com a maior proporção de casos (15,7%), seguida de Fortaleza-CE (14,6%), Porto Alegre-RS (14,2%), Belo Horizonte-MG (13,9%) e Goiânia-GO (13,7%).
Carlos Valente diretor da Semob
Carlos Valente diretor da Semob

“Este cenário desmitifica a falsa ideia de que o município de Belém possui uma indústria de multas. O excesso de velocidade é a infração mais registrada durante as operações de trânsito na capital e ainda assim ocupamos um dos últimos lugares na pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde em todo o território nacional”, frisou o diretor geral da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (SeMOB), Carlos Valente.
Em 2017, foram registradas 178.140 autuações referentes ao excesso de velocidade, em Belém. Já em 2018, o número de irregularidades registradas subiu para 187.832, representando um aumento de 5,4%.
Educação – Os trabalhos de educação para o trânsito desenvolvidos pela SeMOB ocorrem ao longo de todo o ano e visam integrar os que compõe o trânsito na capital, como pedestres, ciclistas, motociclistas e motoristas de veículos particulares e do transporte coletivo. Uma extensa programação foi promovida no mês passado, durante a realização do Maio Amarelo, movimento de alcance mundial que alerta a população para o alto índice de mortes e feridos no trânsito.
Além disso, ao final do mês de maio, um encontro interinstitucional de gestores foi promovido pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), por meio do Programa Vida no Trânsito (PVT), para discutir propostas para a redução do número de acidentes de trânsito em Belém e apresentar os dados monitorados ao longo do ano de 2018.
O PVT é um projeto lançado em 2010 pelo Ministério da Saúde, ao qual a Prefeitura de Belém passou a integrar em 2012. O programa apresenta como a principal resposta aos desafios da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Década de Ações pela Segurança no Trânsito, cuja meta é reduzir em 50% os óbitos por acidentes de trânsito entre 2011 a 2020.
Entre 2010 e 2017, o Brasil reduziu em 17,4% o número de mortes por acidentes de trânsito, passando de 42.844 para 35.374.
LUV – De acordo com o levantamento da Lista Única de Vítimas de Belém (L.U.V.), em 2018 foram registradas 5.485 vítimas de acidente de trânsito na capital. Desse total, 84 resultaram em óbito e 708 considerados graves.
“Além de apresentar os dados de acidentes é feito um comparativo entre o primeiro e o segundo semestre, identificando o número de óbitos, de feridos e de casos graves. Com base nesses dados, discutimos estratégias, de forma intersetorial, para prevenção e redução dos acidentes”, informou a coordenadora da Referência Técnica de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências, Maísa Gomes.
O estudo aponta ainda que o maior percentual de vítimas é do sexo masculino, 67%, contra 28% do sexo feminino. Entre as vítimas graves e fatais, os homens são 75% e 82%, respectivamente.
Quanto ao meio ou modo de locomoção das vítimas, o principal meio apontado foi a motocicleta com 33,49%, seguida pelo modo a pé, 17,87%. Em relação às vitimas fatais, a moto também lidera com 47,6% e nos graves também, com 34,75%.
 
*Com informações do Ministério de Saúde e Secretaria Municipal de Saúde (Sesma)
 
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Texto: Ricardo Miranda
Foto: João Gomes/Comus

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