A Prefeitura Municipal de Belém liberou, na última quarta-feira, 18, a passarela de pedestres localizada em frente à sede da Polícia Federal, na avenida Almirante Barroso. A estrutura foi derrubada, no dia 6 de setembro deste ano, por uma carreta. Na madrugada de hoje, 20, a Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb) concluiu o serviço de recomposição do trecho da ciclovia que foi adequada para a implantação da faixa de pedestre provisória, devido ao acidente.
Com o reposicionamento da passarela recuperada e a liberação para pedestres, a ciclovia volta a estrutura de antes e as grades de proteção também foram reposicionadas. A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (SeMOB), por sua vez, desligou os semáforos instalados temporariamente no local e está providenciando a retirada da estrutura que comporta os aparelhos e da sinalização da faixa de pedestres, já que a travessia deverá continuar sendo realizada exclusivamente pela passarela.
Para ser liberada, foram necessárias três operações realizadas a noite e de madrugada para evitar transtornos no trânsito. A primeira delas foi o reposicionamento da estrutura, realizada de 26 a 27 de novembro; a segunda, a instalação da cobertura, executada entre os dias 5 e 6 de dezembro; e por fim a recomposição da ciclovia. A passarela ainda recebeu pintura e instalações elétricas de iluminação após ser instalada. Os pilares de sustentação também foram recuperados com reforço estrutural em concreto.
Agentes de trânsito da SeMOB prestaram apoio nos desvios necessários para que todas as operações ocorressem com a maior celeridade e segurança. Técnicos da Seurb acompanharam desde o começo a recuperação e o reposicionamento da estrutura, além dos laudos e testes de carga.
“Foram três meses de muito trabalho acompanhando todo esse processo de recuperação da estrutura, mas agora temos a certeza do dever cumprido ao finalizar o reposicionamento dela e a liberação para uso. Agora com a devolução da ciclovia recomposta, garantimos que a população volte a usar tanto a passarela como a via da forma como era antes do acidente”, avalia o diretor de obras, Reinaldo Leite.
Todos os custos operacionais e a logística de reposição e recuperação da passarela e dos pilares, além da recomposição da ciclovia foram arcados pela empresa causadora do acidente, de acordo com o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado no dia 10 de outubro. Os custos ficaram em torno de R$ 230 mil.