O ano letivo nas escolas públicas e particulares já começou e, junto, o trânsito da cidade naturalmente fica mais carregado nos horários de entrada e saída dos estabelecimentos de educação. Este ano, a Prefeitura de Belém foca sua ação de volta às aulas da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (SeMOB), não só na porta das escolas, como tradicionalmente é feito para organizar o embarque e desembarque de alunos, mas de olho em orientar os estudantes e seus responsáveis em uma mobilidade mais segura em todo o trajeto entre casa e escola.
Para tanto, a operação “Volta às Aulas 2020” foi integrada à ação educativa que está sendo desenvolvida pela SeMOB, desde dezembro do ano passado na avenida Augusto Montenegro, considerada a via com o maior registro do número de acidentes. Em 2018 foram registrados na via 377 acidentes, 117 a mais que a avenida Pedro Álvares Cabral, a segunda com maior registro, segundo dados do projeto Vida no Trânsito, da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma).
Por ser um bairro de característica muito residencial, há, além das escolas situadas na avenida Augusto Montenegro, uma ampla circulação de crianças e jovens em deslocamento também para acessar instituições de ensino em outros bairros, daí a opção de fazer um trabalho focado nas faixas de travessia de pedestre para ampliar este raio de ação.
Volta às Aulas – A “Operação Volta às Aulas” teve início na quarta-feira, 22, na faixa de pedestre próximo à escola Santa Madre. Nesta quinta-feira, 23, se concentrou na faixa localizada próximo à estação Marambaia do BRT, e na sexta-feira, 24, estará na faixa em frente ao estádio Olímpico do Pará – Mangueirão. Esta etapa na Augusto Montenegro prossegue até o próximo dia 31, abrangendo ainda as faixas em frente ao Parque Shopping e à estação Morada do Sol; abordagens na porta das escolas Pequeno Príncipe e Ideal, e mais trabalho com pedestres nos semáforos localizados na estação Sideral e terminal Tapanã. Em fevereiro próximo, a equipe de educação da SeMOB segue para outros bairros de Belém.
Durante a ação, arte-educadores da SeMOB encenam de forma lúdica um atropelamento de pedestre por ciclista, na faixa de pedestre, para alertar que todo ciclista deve descer da bicicleta para atravessar a via. Atitude prudente que não foi tomada pelo estudante Júnior Santos, de 14 anos, que atravessou na faixa pedalando. “Eu não sabia que era preciso descer. Agora vou agir de forma diferente”, disse durante a abordagem da equipe de educação.
Atitude oposta teve Edvaldo Santos, que trazia a filha Maria Clara, de 11 anos, na garupa e ainda pedalava acompanhado pelo outro filho, Pedro Henrique, de 12, em uma bicicleta ao lado. Na hora da travessia, todos desembarcaram. “Admito que não é sempre que faço isso, principalmente, se estivermos atrasados, a gente não faz. Mas procuro sempre descê-los da bicicleta para atravessar com mais calma”, contou Edvaldo.
Travessia – O cuidado com a travessia também deve ser observado pelos pedestres. Além de procurar as faixas e áreas semaforizadas, eles também precisam adotar posturas seguras. Como o bom exemplo de Aglay Cristina Cordeiro, dona de casa de 33 anos, que caminhava tranquilamente com filho Walter Alisson, de 3, rumo à creche, mas, na hora da travessia, optou por carregá-lo no colo. “Tenho medo dele se soltar e escapar para o meio dos carros”, justificou, o que foi elogiado pela chefe do setor de educação da SeMOB, Tatiane Pinheiro. “Se for atravessar com ele andando, pegue sempre no pulso, nunca na mão, porque ele pode escapar mesmo”, ensinou Tatiane.
A ação educativa não tem caráter punitivo e durante a ação diversas atitudes imprudentes foram flagradas pela equipe de educação da SeMOB, principalmente, conversões em locais proibidos, algumas delas por motos utilizando-se das faixas de pedestre. A chefe do setor de educação lembra que, mais do que respeitar o direito de ir e vir das outras pessoas, ter uma atitude segura ao trânsito é um ato de preservação da própria vida.
“A ação de volta às aulas é apenas uma forma de conscientizar motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres, mas é importante que as atitudes seguras façam parte da rotina, não apenas quando nós da SeMOB estamos presentes ao local. Se cada um fizer a sua parte, teremos sempre um trânsito mais seguro”, destacou Tatiane.
Para tanto, a operação “Volta às Aulas 2020” foi integrada à ação educativa que está sendo desenvolvida pela SeMOB, desde dezembro do ano passado na avenida Augusto Montenegro, considerada a via com o maior registro do número de acidentes. Em 2018 foram registrados na via 377 acidentes, 117 a mais que a avenida Pedro Álvares Cabral, a segunda com maior registro, segundo dados do projeto Vida no Trânsito, da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma).
Por ser um bairro de característica muito residencial, há, além das escolas situadas na avenida Augusto Montenegro, uma ampla circulação de crianças e jovens em deslocamento também para acessar instituições de ensino em outros bairros, daí a opção de fazer um trabalho focado nas faixas de travessia de pedestre para ampliar este raio de ação.
Volta às Aulas – A “Operação Volta às Aulas” teve início na quarta-feira, 22, na faixa de pedestre próximo à escola Santa Madre. Nesta quinta-feira, 23, se concentrou na faixa localizada próximo à estação Marambaia do BRT, e na sexta-feira, 24, estará na faixa em frente ao estádio Olímpico do Pará – Mangueirão. Esta etapa na Augusto Montenegro prossegue até o próximo dia 31, abrangendo ainda as faixas em frente ao Parque Shopping e à estação Morada do Sol; abordagens na porta das escolas Pequeno Príncipe e Ideal, e mais trabalho com pedestres nos semáforos localizados na estação Sideral e terminal Tapanã. Em fevereiro próximo, a equipe de educação da SeMOB segue para outros bairros de Belém.
Durante a ação, arte-educadores da SeMOB encenam de forma lúdica um atropelamento de pedestre por ciclista, na faixa de pedestre, para alertar que todo ciclista deve descer da bicicleta para atravessar a via. Atitude prudente que não foi tomada pelo estudante Júnior Santos, de 14 anos, que atravessou na faixa pedalando. “Eu não sabia que era preciso descer. Agora vou agir de forma diferente”, disse durante a abordagem da equipe de educação.
Atitude oposta teve Edvaldo Santos, que trazia a filha Maria Clara, de 11 anos, na garupa e ainda pedalava acompanhado pelo outro filho, Pedro Henrique, de 12, em uma bicicleta ao lado. Na hora da travessia, todos desembarcaram. “Admito que não é sempre que faço isso, principalmente, se estivermos atrasados, a gente não faz. Mas procuro sempre descê-los da bicicleta para atravessar com mais calma”, contou Edvaldo.
Travessia – O cuidado com a travessia também deve ser observado pelos pedestres. Além de procurar as faixas e áreas semaforizadas, eles também precisam adotar posturas seguras. Como o bom exemplo de Aglay Cristina Cordeiro, dona de casa de 33 anos, que caminhava tranquilamente com filho Walter Alisson, de 3, rumo à creche, mas, na hora da travessia, optou por carregá-lo no colo. “Tenho medo dele se soltar e escapar para o meio dos carros”, justificou, o que foi elogiado pela chefe do setor de educação da SeMOB, Tatiane Pinheiro. “Se for atravessar com ele andando, pegue sempre no pulso, nunca na mão, porque ele pode escapar mesmo”, ensinou Tatiane.
A ação educativa não tem caráter punitivo e durante a ação diversas atitudes imprudentes foram flagradas pela equipe de educação da SeMOB, principalmente, conversões em locais proibidos, algumas delas por motos utilizando-se das faixas de pedestre. A chefe do setor de educação lembra que, mais do que respeitar o direito de ir e vir das outras pessoas, ter uma atitude segura ao trânsito é um ato de preservação da própria vida.
“A ação de volta às aulas é apenas uma forma de conscientizar motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres, mas é importante que as atitudes seguras façam parte da rotina, não apenas quando nós da SeMOB estamos presentes ao local. Se cada um fizer a sua parte, teremos sempre um trânsito mais seguro”, destacou Tatiane.
Texto: Esperança Bessa
Fotos: João Gomes