Mesmo em pleno século XXI ainda há crianças e adolescentes que têm o seu direito de estudar, brincar e sonhar violado, por serem obrigados a trabalhar desde muito cedo. Atualmente cerca de 2 milhões de crianças e adolescentes no Brasil estão perdendo a sua infância e lutando para sobreviver, muitas vezes sendo marginalizados.
Diante dessa realidade a Prefeitura de Belém participou da II Marcha de Belém Contra o Trabalho Infantil na manhã deste domingo, 1º, que saiu da Praça Pedro Teixeira (Escadinha da Estação das Docas) seguindo até o Largo do Redondo, na Avenida Nazaré, centro da cidade.
A luta é por um Brasil sem trabalho infantil, uma vez que essa prática perpetua a pobreza e representa entraves ao desenvolvimento de qualquer nação.
A iniciativa é da Justiça do Trabalho da Oitava Região, por meio da Comissão de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem, em parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil com apoio da Prefeitura de Belém, Governo do Estado e demais órgãos ligados à assistência de jovens e crianças.
Na abertura do evento o prefeito Zenaldo Coutinho reforçou que é preciso dar as mãos a esta causa. “Nesse momento damos as mãos para a causa da criança, a preservação da infância e para isso todos os esforços são importantes. Quem tem sensibilidade, quem tem amor no coração, tem que defender a criança. Por isso essa marcha traz essa multidão que, independente de partidos, se une para que a gente possa ter um futuro melhor”, declarou o prefeito.
Marcha – Com a presença de secretarias de Assistência, Educação e Cultura do município, a programação incluiu diversas atrações culturais com a presença de artistas da capital paraense. Muitas crianças de escolas municipais, estaduais e projetos sociais marcharam ao lado de seus pais. Valmira Saldanha, mãe da Vitória Santos, de 7 anos, estudante da Escola Municipal Amância Pantoja, parabenizou as escolas por trazer os alunos para participar dessa luta.
“Trouxe minha filha pela primeira vez, porque é importante ela saber dos seus direitos. Conversamos muito que criança tem direito de estudar e se divertir. Quando vemos uma criança vendendo no ônibus, ensino que ali não é lugar de criança. Achei muito bonita essa mobilização da escola. E ela mesma fez questão de vir, depois que a escola fez algumas atividades falando sobre essa causa”, declarou a mãe.
Funpapa – A Fundação Papa João XXII (Funpapa), por meio do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) é responsável por sensibilizar as famílias e identificar a razão pela qual as crianças estão trabalhando. A presidente da Funpapa, Adriana Azevedo, explica que apesar dessa realidade o trabalho infantil vem diminuindo por conta do trabalho de conscientização. “Infelizmente ainda há crianças trabalhando dentro das casas, em feiras. A Funpapa identifica esses casos de trabalho infantil por meio dos Creas junto às famílias. E a partir daí começamos a trilhar um caminho de direitos encaminhando-as para escolas e outros serviços. Muitas vezes até providenciando documentação que a criança não tem. Avançamos muito, mas essa luta é diária”, disse Adriana.
Nos últimos oito anos Belém implantou mais dois Creas, com espaços de acolhimento para crianças de 0 a 5 anos e mais um Conselho Tutelar.
Semec – Com a participação de cerca de 4 mil estudantes, entre crianças e adolescentes, responsáveis e professores, a Secretaria Municipal de Educação (Semec) tem atuado nas escolas com atividades de orientação sobre o direito de ser criança. A Semec vem garantindo educação de qualidade com direito a escolas climatizadas, áreas de lazer, bibliotecas, merenda escolar, transporte e a participação em diversos projetos de lazer, cultura e conhecimento. Para a Marcha, os estudantes aprenderam de forma lúdica na confecção de cata-ventos, símbolo mundial da luta pela erradicação do trabalho infantil, que traz ainda o sentido lúdico de alegria, que deve estar presente na vida das crianças.
A diretora de Educação, Ana Célia Carvalho, conta que “a Secretaria não mediu esforços para trazer os estudantes para participar desta belíssima marcha contra o trabalho infantil. Porque sabemos da importância deste evento na formação de cidadãos conscientes de seus direitos. E de forma lúdica, com o símbolo da campanha que são os cataventos e brinquedos na mão, as crianças deram o seu recado. Foi um domingo de criança com brincadeiras junto dos seus pais”, relata a diretora que ressaltou o trabalho de professores e diretores.
Apoio – A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob), em conjunto com os demais órgãos de segurança pública, garantiu a segurança e fluidez do trânsito durante o percurso. Ao todo 20 agentes e sete viaturas participaram da operação. A Guarda Municipal de Belém atuou com 70 agentes de segurança, duas motocicletas patrulheiras, quatro viaturas e o Grupo de Ações Táticas Especiais (GAT). A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) esteve presentcom duas ambulâncias do Samu 192.
Diante dessa realidade a Prefeitura de Belém participou da II Marcha de Belém Contra o Trabalho Infantil na manhã deste domingo, 1º, que saiu da Praça Pedro Teixeira (Escadinha da Estação das Docas) seguindo até o Largo do Redondo, na Avenida Nazaré, centro da cidade.
A luta é por um Brasil sem trabalho infantil, uma vez que essa prática perpetua a pobreza e representa entraves ao desenvolvimento de qualquer nação.
A iniciativa é da Justiça do Trabalho da Oitava Região, por meio da Comissão de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem, em parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil com apoio da Prefeitura de Belém, Governo do Estado e demais órgãos ligados à assistência de jovens e crianças.
Na abertura do evento o prefeito Zenaldo Coutinho reforçou que é preciso dar as mãos a esta causa. “Nesse momento damos as mãos para a causa da criança, a preservação da infância e para isso todos os esforços são importantes. Quem tem sensibilidade, quem tem amor no coração, tem que defender a criança. Por isso essa marcha traz essa multidão que, independente de partidos, se une para que a gente possa ter um futuro melhor”, declarou o prefeito.
Marcha – Com a presença de secretarias de Assistência, Educação e Cultura do município, a programação incluiu diversas atrações culturais com a presença de artistas da capital paraense. Muitas crianças de escolas municipais, estaduais e projetos sociais marcharam ao lado de seus pais. Valmira Saldanha, mãe da Vitória Santos, de 7 anos, estudante da Escola Municipal Amância Pantoja, parabenizou as escolas por trazer os alunos para participar dessa luta.
“Trouxe minha filha pela primeira vez, porque é importante ela saber dos seus direitos. Conversamos muito que criança tem direito de estudar e se divertir. Quando vemos uma criança vendendo no ônibus, ensino que ali não é lugar de criança. Achei muito bonita essa mobilização da escola. E ela mesma fez questão de vir, depois que a escola fez algumas atividades falando sobre essa causa”, declarou a mãe.
Funpapa – A Fundação Papa João XXII (Funpapa), por meio do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) é responsável por sensibilizar as famílias e identificar a razão pela qual as crianças estão trabalhando. A presidente da Funpapa, Adriana Azevedo, explica que apesar dessa realidade o trabalho infantil vem diminuindo por conta do trabalho de conscientização. “Infelizmente ainda há crianças trabalhando dentro das casas, em feiras. A Funpapa identifica esses casos de trabalho infantil por meio dos Creas junto às famílias. E a partir daí começamos a trilhar um caminho de direitos encaminhando-as para escolas e outros serviços. Muitas vezes até providenciando documentação que a criança não tem. Avançamos muito, mas essa luta é diária”, disse Adriana.
Nos últimos oito anos Belém implantou mais dois Creas, com espaços de acolhimento para crianças de 0 a 5 anos e mais um Conselho Tutelar.
Semec – Com a participação de cerca de 4 mil estudantes, entre crianças e adolescentes, responsáveis e professores, a Secretaria Municipal de Educação (Semec) tem atuado nas escolas com atividades de orientação sobre o direito de ser criança. A Semec vem garantindo educação de qualidade com direito a escolas climatizadas, áreas de lazer, bibliotecas, merenda escolar, transporte e a participação em diversos projetos de lazer, cultura e conhecimento. Para a Marcha, os estudantes aprenderam de forma lúdica na confecção de cata-ventos, símbolo mundial da luta pela erradicação do trabalho infantil, que traz ainda o sentido lúdico de alegria, que deve estar presente na vida das crianças.
A diretora de Educação, Ana Célia Carvalho, conta que “a Secretaria não mediu esforços para trazer os estudantes para participar desta belíssima marcha contra o trabalho infantil. Porque sabemos da importância deste evento na formação de cidadãos conscientes de seus direitos. E de forma lúdica, com o símbolo da campanha que são os cataventos e brinquedos na mão, as crianças deram o seu recado. Foi um domingo de criança com brincadeiras junto dos seus pais”, relata a diretora que ressaltou o trabalho de professores e diretores.
Apoio – A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob), em conjunto com os demais órgãos de segurança pública, garantiu a segurança e fluidez do trânsito durante o percurso. Ao todo 20 agentes e sete viaturas participaram da operação. A Guarda Municipal de Belém atuou com 70 agentes de segurança, duas motocicletas patrulheiras, quatro viaturas e o Grupo de Ações Táticas Especiais (GAT). A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) esteve presentcom duas ambulâncias do Samu 192.
Texto: Tábita Oliveira
Fotos: Tássia Barros