Ação educativa orienta motociclistas a respeitarem espaços dos ciclistas na Pedro Álvares Cabral

• Atualizado há 12 meses ago

Cerca de 300 motociclistas que transitam pela na avenida Pedro Álvares Cabral, no cruzamento com a Passagem São Benedito, receberam orientação da Prefeitura de Belém, por meio das equipes de educação para o trânsito da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob), na manhã desta terça-feira, 26.

A ação vem ococrrendo ao longo deste mês de dezembro em várias avenidas da capital paraense, com o objetivo de conscientizar os motociclistas para que não utilizem a faixa exclusiva para o uso dos ciclistas.

O local foi escolhido por causa do grande fluxo de veículos que trafegam na área, além da reincidência de reclamações à Semob, envolvendo o uso da ciclofaixa por outros tipos de veículos, em especial os motociclistas, que preferem cortar caminho pelos espaços destinados a ciclistas.

“Os condutores de outros veículos, principalmente os motociclistas, precisam ter consciência que as ciclofaixas são para o tráfego dos ciclistas, uma medida de segurança para evitar sinistros”, explicou Ércio Costa, agente de trânsito da Semob.

O agente pontua, ainda, que quando o condutor é flagrado transitando pela ciclofaixa, está sujeito a penalidades, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que consiste na aplicação de multa triplicada, totalizando R$ 880,41, além de somar 7 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Maurício Belo trabalha como mototaxista e reconhece que algumas vezes entra na ciclofaixa para evitar o congetionamento do trânsito. Ao ler o material educativo, ficou surpreso com o valor da multa. “A multa é grande. A gente também tem que ter ciência do que tá fazendo, comentou.

O motoboy Alexandre Santos disse que para tornar o trânsito mais seguro é necessário um esforço conjunto de todos. “Acho que cada um tem seu espaço e é preciso respeitar. Mas, assim como o motociclista, o condutor de carro e até mesmo o próprio ciclista, acabam não respeitam as leis de trânsito, porque querem fazer o que é mais conveniente para si. Aí complica tudo”.

Texto:

Amanda Mardock

Veja também