Alunos da educação infantil aprendem sobre segurança no trânsito com conversa e muita brincadeira

• Atualizado há 2 anos ago

Um total de 66 alunos do 1º ano de educação infantil da Escola Municipal Pedro Demo, em Outeiro, participou de uma ação educativa, na manhã desta sexta-feira, dia 19.

De forma lúdica –  Os agentes de educação e arte-educadores da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) levaram informações e brincadeiras sobre como se comportar de maneira segura no trânsito.  “Todos somos pedestres, no trânsito, e podemos ser ciclistas também, mas motociclistas e motoristas só a partir dos 18 anos e habilitados”, explicou o agente de trânsito Ercio Costa. 

“Fico feliz. Com esse modo lúdico de aprender, as crianças absorvem brincando as informações e apreendem mais rápido”, explicou a coordenadora da escola Elane Messias. “Gostaria de estender essa atividade para as demais turmas e séries”, completou, informando que o grupo participante da ação de hoje é da faixa etária de seis anos. 

Crianças participaram ativamente da dinâmica – Numa primeira parte, o agente Ercio conversou com as crianças sobre a segurança no trânsito, estimulando-as a responder sobre  itens de segurança necessários para andar de bicicleta, em motocicleta e em carro, além de como se portar no trânsito,  na qualidade de pedestre. Posteriormente, os arte-educadores avaliaram o que foi assimilado, de forma bem divertida.

Para andar de bicicleta com segurança, a criançada respondeu a necessidade de usar capacete, joelheira, cotoveleira e luvas. E aprendeu a importância de usar faixas exclusivas para ciclistas, como ciclofaixa e ciclovias. 

Aprendendo mais – Somente duas pessoas podem andar numa motocicleta, o condutor e passageiro, conforme enfatizou o agente. A criançada colaborou e reforçou a necessidade de usar capacete. Rebeca soube que, aos seis anos, ela não pode andar de moto. Somente crianças a partir de 10 anos, pois já existem capacetes para essa idade. 

Sobre itens de segurança para usar no carro, a criançada logo respondeu a necessidade de usar o cinto de segurança nos bancos dianteiro e traseiro. O agente explicou que os bem pequenos devem usar a cadeirinha e os maiores, assento de elevação, sempre no banco de trás e com cinto. “Somente a partir de 10 anos, com altura de 1,45 m é que pode ir no banco do carona na frente”, explicou Ercio, reforçando que, para andar no carro, são cinco pessoas, incluindo o motorista. 

Sempre na faixa – Jorge aprendeu que pedestre são todas as pessoas e a maneira correta de atravessar nas faixas de pedestre e cidadã.  O agente de trânsito explicou que para atravessar na faixa de pedestre, só quando o sinal para o veículos estiver no vermelho. E demonstrou que o adulto deve pegar no pulso da criança, e não nas mãos, para atravessar com segurança. As crianças também aprenderam que para atravessar na faixa cidadã, a que não dispõe de semáforo, é necessário olhar para os dois lados e fazer o sinal de vida, levantando os braços, e esperar os veículos pararem para atravessar. 

Trupe da educação – os arte-educadores Lilly, Amérika e Ruber foram os avaliadores da criançada. Com uma dinâmica muito divertida, arrancaram a risada delas. A trupe atrapalhada avaliou o que elas aprenderam na conversa e, em algumas vezes, a turma de avaliadores era corrigida pela plateia.

Ao final, a lição sobre o comportamento seguro no trânsito foi aprendida. O mais importante, os educadores orientaram a meninada a repassar aos pais e responsáveis tudo o que assimilaram, durante a dinâmica. 

Cidadãos mais conscientes –  Para a chefe de Divisão de Educação para o Trânsito (CDET) da Semob, Tatiane Pinheiro, o objetivo dessas ações é formar cidadãos mais conscientes e preparados para enfrentar o dia a dia no trânsito, com respeito e proteção à vida, bem como, auxiliar a criança em relação às situações vivenciadas por ela, no trânsito.

“Precisam aprender a ter, desde cedo, um comportamento adequado tanto na condição de pedestre, de passageiro e também como ciclistas, aprendendo o lugar correto para se locomoverem com segurança. Todos esses ensinamentos são repassados, por meio da palestra e do teatro”, pontuou.

Desde cedo – “Ações de educação para o trânsito devem ser promovidas desde a pré-escola, pois contribuem para formação de um cidadão mais solidário e apto a respeitar as regras e as leis de trânsito”, reforçou a chefe da CDET.

Texto: Rosângela Gusmão

Foto: Ascom/Semob

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