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Belém é escolhida a participar do projeto AcessoCidades da Frente Nacional de Prefeitos

A capital paraense foi um das 11 cidades escolhidas a participar do projeto  AcessoCidades: cidades mais acessíveis e conectadas”, entre as 120 cidades inscritas. A iniciativa é da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) com a Confederación de Fondos de Cooperación y Solidaridad (Confocos/Espanha) e a Associazione Nazionale Comuni Italiani (Anci/Itália) e cofinanciamento da União Europeia.

O objetivo é qualificar as políticas de mobilidade urbana desenvolvidas pelas cidades brasileiras, como instrumento de integração de políticas públicas que agregam a sustentabilidade e redução da desigualdade.

Com a classificação, Belém participa das três importantes atividades da segunda fase do projeto: capacitação no uso de dados para o planejamento do transporte, diagnóstico local na acessibilidade urbana e apoio técnico para a viabilização de boas práticas na mobilidade urbana.

O prefeito de Belém e vice-presidente de cultura da FNP, Edmilson Rodrigues, explicou que a escolha de Belém para fazer parte do AcessoCidades  impactará de forma positiva na política pública de mobilidade urbana, que se encontra na fase de abertura de licitação para a renovação e modernização do transporte público.

“Por decisão da diretoria (da FNP) foi criado um projeto AcessoCidades. O total de 120 cidade se inscreveram para participar, entre elas, as maiores cidades brasileiras, e Belém está entre as 11 cidades finalistas para receber investimento internacional voltado para este projeto”, explicou o prefeito Edmilson.

Para ele, a seleção da cidade ocorre em um momento oportuno à Prefeitura de Belém, considerando que, por meio da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob), “está realizando uma grande licitação para o transporte coletivo, que terá agregado o modal fluvial de transporte”.

A superintendente da Semob, Ana Valéria Borges, foi indicada pelo prefeito a representar a Prefeitura de Belém para acompanhar o desenvolvimento do projeto, que objetiva, por exemplo, capacitar o gestor para o uso de dados abertos para o planejamento do uso de transporte e fazer um diagnóstico local de acessibilidade urbana, que representa um investimento para descobrir as potencialidades do sistema e as necessidades para que sejam feitas melhorias.
Texto: Joyce Assunção

Foto: Ascom Semob