A primeira Corrida e Caminhada do Trauma Ortopédico – Belém a favor da vida, realizada neste sábado (16), com o apoio da Prefeitura de Belém através das Secretarias Municipais de Esporte, Juventude e Lazer (Sejel), de Saúde (Sesma), Mobilidade Urbana (Semob) e Saneamento (Sesan), além da Guarda Municipal, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, faz parte da programação do 21° Congresso Brasileiro de Trauma Ortopédico (CBTO) que está acontecendo no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia.
Com percurso de 5km, a corrida reuniu 650 pessoas, inclusive participantes do Congresso. Os primeiro a cruzar a linha de chegada, com pouco mais de 20 minutos de prova, foram Adelson Alves Rodrigues e Elivani Oliveira, nas categorias masculino e feminino, respectivamente. Talvez os dois campeões nem tenham notado uma movimentação diferente em alguns retornos da Avenida Duque de Caxias, mas quem estava num ritmo um pouco mais lento se assustou com o que viu. Em quatro pontos diferentes, residentes do curso de Ortopedia simulavam acidentes de motocicleta, onde machucados e fraturas eram bastante convincentes. O ambulante Ricardo Ataíde confessa que, ficou muito nervoso quando viu a cena e só se acalmou ao ser avisado que não era real. “Pensei que ele estava morto. Quando o vi no chão tomei um susto”, explicou o vendedor.
A estudante Isabel Cristina que participou da corrida junto com o marido, também se assustou com a cena, mas logo entendeu que era apenas um recado à população. “É muito válido pra ver se as pessoas se conscientizam que esse tipo de acidente é um transtorno para o trânsito, para as famílias e para os hospitais que têm seus leitos ocupados por vítimas de acidentes que podiam ser evitados”, afirmou.
Esse também é o pensamento do militar Dilson Junior, que participou da corrida com um grupo da turma do Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar. “Eu acho importante para a sociedade ter noção que o acidente é corriqueiro e, principalmente, para conscientizar, porque hoje a maioria dos acidentes acontece por falta de atenção e uma sociedade consciente, educada é sinal de menos acidentes nas ruas”, finalizou o PM.
Para o presidente da Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico, Paulo Barbosa, o objetivo foi alcançado. “A simulação foi para mostrar que isso, sim, está presente na nossa vida a qualquer momento e pode acontecer com qualquer um que esteja dirigindo uma moto, foi uma maneira de mostrar o problema sem agredir”. Paulo Barbosa também fez questão de agradecer aos secretários municipais Deivison Alves, de Esporte, Juventude e Lazer, e Sérgio Figueiredo, de Saúde, pelo apoio disponibilizado pela Prefeitura de Belém. “O apoio foi fundamental. Para a segurança dos corredores, dos residentes que simularam os acidentes, participantes e do público em geral”, concluiu o presidente da SBTO.
Texto: Fabiana Cabral
Foto: Tássia Barros – Comus
Secretaria Municipal de Esporte, Juventude e Lazer (SEJEL)