Fiscalização da Prefeitura combate poluição sonora automotiva em Belém

• Atualizado há 11 meses ago

A Prefeitura de Belém, por meio da Guarda Municipal (GMB), em parceria com Superintendência de Mobilidade Urbana (Semob), Secretaria do Meio Ambiente (Semma), Organização Pública (Seurb) e Polícia Militar do Estado, intensificaram, no início da noite de domingo, 14, a fiscalização para coibir abusos de carros de som automotivos e motos com descarga adulterada nas vias públicas. A ação tem o objetivo de garantir a ordem e o bem-estar dos cidadãos, combatendo práticas que perturbem a tranquilidade e o sossego públicos.

Segundo o inspetor-chefe da divisão de Operações da GMB, Élcio Vale, a fiscalização preventiva tem como foco alguns pontos de encontro e aglomeração de veículos. “Estamos priorizando os espaços com maior número de denúncias e incômodo coletivo. O Portal da Amazônia é uma dessas áreas. Recebemos um abaixo-assinado da comunidade solicitando que fosse tomada uma medida urgente sobre os ruídos de sons automotivos, “paredões” e descargas de motos em desacordo com as normas regulamentares, que vêm causando transtorno aos moradores da área”, disse Élcio.

Esse é o segundo domingo da ação e já é possível perceber uma diminuição nos casos. “Traçamos uma estratégia de caráter preventivo. Chegamos antes deles e quando nos deparamos com o veículo já abordamos e explicamos que o uso desse tipo de som é proibido e inadequado, evitando assim que o som seja ligado”, explicou o inspetor.

Durante a ação seis condutores de veículos com som automotivo receberam orientações sobre o uso do equipamento. Foram removidas 13 motocicletas e 49 veículos foram autuados por delitos de trânsito. Também foram realizadas 120 ações de busca pessoal e o proprietário de uma arena recebeu advertência por usar o espaço inadequadamente.

Força-tarefa: A ação integrada será contínua, sempre aos finais de semana e feriados, sem horário estabelecido. Além de combater a perturbação do sossego público, a fiscalização também consiste em blitz, patrulhamento e saturação de áreas públicas.  

Texto:

Thais Veiga

Veja também