Furtos de cabos de semáforo geram custos e afetam a segurança viária e a mobilidade em Belém

• Atualizado há 1 ano ago

O furto de cabos de semáforo está cada vez mais frequente e vem causando muitos transtornos ao trânsito da cidade, ocasionando cruzamentos com semáforos apagados. Este ano, de janeiro a 12 de junho, já foram 36 ocorrências, afetando nove bairros da cidade e cruzamentos de grandes corredores de tráfego. Até o momento, 1.890 metros de cabos já foram furtados, gerando um prejuízo de R$14.000.

O cruzamento da avenida Nazaré com a Gama Abreu é campeão em ocorrências. Somente este ano, o semáforo neste cruzamento já foi alvo de furto oito vezes. Os bairros com mais ocorrências são Batista Campos, com dez registros, Reduto, com oito e Campina, com seis ocorrências registradas.

O levantamento de dados é da Prefeitura de Belém, por meio da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob), revelando que os casos estão cada vez mais crescentes.

“Para se ter uma ideia, as ocorrências registradas até 12 de junho deste ano, já superam as registradas ano passado, que de janeiro a 30 de junho, foram 31 casos”, pontuou o coordenador de Controle de Tráfego (CCTR) da Semob, Helder Barbosa. Segundo ele, todos os casos geram boletins de ocorrência na polícia, que possibilite a abertura de inquérito policial para investigar as autorias do crime.

Além do prejuízo financeiro, os furtos de cabos de semáforo afetam a segurança viária e a mobilidade na cidade, em função dos semáforos apagados. “A solução é imediata, gerando em consequência um custo operacional, com o deslocamento de equipe técnica, além da necessidade de acionar os agentes de trânsito para dar o apoio no controle de tráfego, enquanto ocorre a manutenção”, disse Helder Barbosa.

Ele reforçou a importância de denunciar essa prática para conseguir o flagrante, ressaltando que configura crime previsto no artigo 155 do Código Penal. “Denúncias e reclamações sobre semáforo apagado podem ser feitas pelas redes sociais da Semob, no twitter, instagram e facebook”, orientou.

Texto:

Rosangela Gusmao

Veja também