Operação recolhe sucatas abandonadas na via pública

• Atualizado há 8 anos ago

CreateThumbnail (3)A Prefeitura de Belém montou uma força tarefa para eliminar entulho e pontos que servem para acumular água parada em diversos bairros da cidade. O objetivo é recolher sucatas e carcaças abandonadas na via pública e destruir possíveis criadouros para o mosquito da dengue. “São mais de 50 pontos denunciados por moradores e pelo Ministério Público. Todos esses locais que estamos apreendendo material, já foram notificados várias vezes, agora estamos recolhendo, já que não respeitaram as ordens públicas”, explica o diretor de Trânsito da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob), Marcos Chagas.

A operação teve início por volta das 9h desta quinta-feira, 23, e tem a participação da Semob, Guarda Municipal de Belém (GMB) e agentes de fiscalização das secretarias municipais de Urbanismo (Seurb) e Saneamento (Sesan). Dois caminhões munck, Kombis e veículos de guincho também são empregados na ação.

A dona de casa Janilma Alves aprova a ação da prefeitura, já que temia as consequências de uma Kombi abandonada na frente da casa dela. “O veículo serve para guardar drogas e até arma, além de acumular alguns bichos. A vizinhança não sabia mais o que fazer, agora vamos ficar mais tranquilos”, desabafa.

Os donos das sucatas apreendidas têm até três meses para recuperar o material, mediante pagamento de multa e assinatura do termo de conduta. “Temos que coibir essa atitude, pois prejudica toda a população. A multa pode variar de 50 até mais de mil reais, dependendo do caso”, esclarece o chefe de divisão operacional da Serub, Francisco Oliveira.

Para recuperar o material apreendido, o proprietário deve se dirigir até a Seurb, localizada na avenida Governador José Malcher, nº 1622, das 8h às 13h. De acordo com coordenador da força tarefa para ordenamento do espaço público, Cláudio Mercês, as sucatas e carcaças prejudicam o direito de ir e vir das pessoas, acumulam água e causam a proliferação do mosquito da dengue.

“O risco para saúde dos moradores é grande e precisamos acabar com isso e gerar mais qualidade de vida. Os proprietários desse material precisam se conscientizar desses riscos. Veículos sem funcionar não podem ficar parados em via pública e sim em um lugar fechado”, orienta.

Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), até o dia 11 deste mês foram notificados mais de 146 casos de dengue, 67 de chikungunya e seis de zika.

Texto: Priscylla Gester
Foto: Tássia Barros – Comus
Coordenadoria de Comunicação Social (COMUS)

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