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Prefeito de Belém participa de viagem experimental em embarcação do tipo catamarã

“Eu moro em Icoaraci e vivenciar a experiência dessa viagem foi ótima, porque a gente perceber que se torna um trajeto muito mais rápido para chegar em Belém, de uma forma menos estressante e cansativa”, declarou a indígena Jomara Tembé, coordenadora adjunta da Coordenadoria Antirracista de Belém. Ela é acadêmica de enfermagem da Universidade Federal do Pará (UFPA) e enfrenta diariamente uma longa viagem de Icoaraci até o centro da capital paraense, por causa do trânsito. Ela participou da viagem experimental em uma embarcação do tipo catamarã, que viabiliza um percurso mais rápido por via fluvial.  

Menos estresse, maior velocidade – A viagem experimental ocorreu na manhã desta quarta-feira, 25, com representantes da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (SeMOB), secretarias de órgãos públicos municipais e o prefeito Edmilson Rodrigues. “É uma demonstração de sucesso dessa tecnologia, uma embarcação moderna que vai oferecer à população menos estresse, maior velocidade nos deslocamentos entre os pontos”, afirmou o prefeito.

Ele ainda destacou as qualidades da embarcação, fazendo um comparativo com as tradicionais. “A interligação entre as ilhas é de fundamental importância e por esse motivo nós temos que usar essa potência da navegação, porque os rios são avenidas e não precisam de manutenção. Hoje, nós estamos fazendo essa experiência no catamarã, que é um veículo como se fossem duas embarcações interligadas, os dois cascos dão estabilidade que um popopo (barco regional) comum não dá”, ressaltou.

A viagem experimental durou cerca de 25 minutos, iniciando o trajeto no Terminal Hidroviário Ruy Barata, situado na praça Princesa Isabel, no bairro da Condor, passando pela UFPA, Ver-o-Peso, Icoaraci e Outeiro. 

De forma rápida e segura – A prefeitura de Belém, por meio da SeMOB, estuda a possibilidade de implantar uma linha fluvial, que faça a ligação entre o centro de Belém, Icoaraci e Outeiro, de forma rápida e segura. “Nós já fizemos algumas avaliações iniciais do serviço, fazendo o acompanhamento in loco de uma viagem, a gente fez uma avaliação também da infraestrutura de apoio que poderia vir a ser necessária com algumas adequações. Atualmente a fase está em estudo”, explicou a superintendente da Semob, Ana Valéria Borges.

Para o chefe da Divisão Hidroviária da Coordenadoria de Transportes Especiais da Semob, Bruno Monteiro, a implantação dessa linha fluvial poderá trazer muitos benefícios. “Esse transporte hidroviário é de suma importância para desafogar o trânsito na área metropolitana. É um projeto muito seguro e que tem tudo para dar certo, pois é um transporte muito bom”, garantiu. 

O administrador regional de Outeiro, Makenn Souza, disse que esse meio de transporte será mais uma alternativa para a população. “Isso traz um grande benefício, já que a viagem se torna mais rápida e com isso vai se ganhar agilidade, vai desafogar o trânsito, algumas pessoas vão preferir vir na embarcação, outras vão continuar usando o transporte terrestre, porém vai ser uma opção”, avaliou.

O responsável pela embarcação, Wladimir Viana, proprietário de empresa hidroviária explica a funcionalidade do catamarã. “Os nossos catamarãs são todos bimotores, além de proporcionar segurança e agilidade. Eles são feitos para alto mar, ou seja, eles suportam o mar agitado. Então, a população pode ficar tranquila e se sentir segura”, destacou.

A embarcação do tipo catamarã tem capacidade para 152 passageiros sentados e possui ambiente climatizado, com assentos acolchoados e lugares reservados para usuários com prioridade, banheiro adequado para pessoas com dificuldade de locomoção, lanchonete, espaço para bebedouro e repositório de álcool em gel.

Texto: Lana Oliveira.

Fotos: Mácio Ferreira/ Ag. Belém.

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