Em decorrência do ano eleitoral de 2024, bem como a Lei Federal nº 9.504/1997, que estabelece normas gerais para eleições e determina as condutas vedadas aos agentes públicos, configurando algumas condutas como abuso de poder, bem como a infringência ao art. 37, §1º da Constituição Federal, as notícias deste site estão desabilitadas até o fim do período eleitoral.

Prefeitura alerta para os risco e prejuízos causados pelo crescente furto de cabos de semáforos e radares

Não é de hoje que equipamentos de semáforos têm sido alvos constantes de furtos e vandalismo em Belém. Agora, os radares também viraram alvo de furtos de cabos. A Prefeitura de Belém, por meio da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob), informa que essa prática prejudica a sinalização da cidade. Além dos prejuízos financeiros e operacionais, ainda existem os riscos com acidentes, em virtude de semáforos apagados.

Estatística – Em 2022, de 1º de janeiro e 4 de março, já foram 12 ocorrências, com 866 metros de cabos furtados. O ano de 2021 fechou com 68 registros, resultando em 3.225 metros de cabos elétricos furtados. No segundo semestre de 2020 foram 11 ocorrências, no período de 7 de junho a 25 de novembro, e um total de 250 metros de cabos e 47 unidades de módulos a LED furtados de dentro do semáforo.

Os bairros com mais ocorrência de furtos de cabos são Sacramenta, Telégrafo, Umarizal e Reduto. Segundo o coordenador de Controle de Tráfego (CCTR) da Semob, Helder Barbosa, em todos os casos, foram registrados Boletins de Ocorrência, para que as autorias dos delitos sejam investigadas.

Prejuízos – Os 3.225 metros cabos elétricos furtados, no ano passado, equivalem a um prejuízo financeiro de R$ 22.575,00. Este ano, já foram furtados 866 metros, o equivalente a um prejuízo de R$ 6.062,00 nesses três primeiros meses de 2022.  

“Com a quantidade de cabo furtado somente neste ano, daria pra fazer a instalação elétrica completa em aproximadamente cinco novos cruzamentos”, explicou o coordenador Helder Barbosa.

Além disso, há o prejuízo operacional, pois, em consequência dos furtos, ocorre o deslocamento de suporte técnico operacional, gastos com material sobressalente, queima de placas eletrônicas, devido ao curto circuito proveniente do furto e desativação de semáforos e radares, conforme explicou Helder Barbosa.

“Devido ao curto, que ocorre no momento que o cabo é cortado, pode ocasionar a queima do equipamento, se ele não estiver bem protegido”, disse. Em média, uma placa eletrônica custa em torno de R$ 3.500,00 e um controlador completo, numa faixa de R$ 14 mil.

Radares – Já os cabos de radares, neste ano, começaram a ser alvos constantes de furtos. Os cruzamentos com ocorrências mais frequentes são os da Av. Pedro Alvares Cabral com a Passagem Mucajá (sentido bairro/ centro), com a Av. Arthur Bernardes (sentido centro / bairro e bairro / centro) e com a D. Pedro I (sentido centro /bairro e bairro/centro). Além desses, também os cruzamentos da Av. Senador Lemos com a Dr. Freitas (sentido centro / bairro) e Av. Dr. Freitas com a Senador Lemos (sentido bairro / centro). Em três semanas, já foram furtados 2 mil metros de cabos de radares, pois o vandalismo está ocorrendo de forma reincidente, nesses cruzamentos.

Texto: Rosângela Gusmão

Foto: Ascom Semob

Redes Sociais