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Prefeitura de Belém capacita para o combate à violência contra a mulher

A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) é um dos órgãos parceiros do SOS Manas, iniciativa da Coordenadoria da Mulher de Belém (Combel), para acolhimento de mulheres em situação de vulnerabilidade. Uma das ações da campanha da Prefeitura de Belém é capacitar comércios e órgãos públicos para ajudar mulheres vítimas de violência.

“Temos que nos empenhar como sociedade para não normalizar a violência contra a mulher”, afirma a superintendente de Mobilidade Urbana de Belém, Ana Valéria Borges.

A autarquia integra a rede de apoio do município, que inclui capacitação por meio de ação elaborada em conjunto com a Combel, com atividades como rodas de conversa nos terminais com usuários do serviço de transporte, palestras com motoristas e cobradores de ônibus, dentre outras.

Na tarde desta segunda-feira, 13, foi realizada a Roda de conversa sobre masculinidades, com os servidores da Semob. Organizada pela Combel, a reunião ocorreu de forma presencial no hall da sede administrativa do órgão e contou com a participação da titular da autarquia, Ana Valéria Borges, do diretor-geral, José Roberto Pereira de Oliveira, e do diretor de Mobilidade, Luís Alberto.

A ação teve como palestrante o advogado e ativista Paulo Victor Squires. Dentre os assuntos debatidos, temas como machismo, questão de gênero e masculinidade.

“Quando a gente pensa em violência contra a mulher, só pensa em violência física. Mas o machismo está no nosso dia-a-dia. Nós homens somos ensinados que temos que ser os mais fortes, os mais inteligentes, que a gente tem que resolver as coisas na porrada, que a gente tem um lugar, que é o lugar de mando. São diversas situações sociais, que a gente passa absorver e passa a reproduzir no trabalho, no ambiente familiar”, analisa Paulo Victor Squires.

A coordenadora-geral da Mulher de Belém, Lívia Noronha, ressalta que um dos propósito do SOS Manas é fazer com que as vítimas de violência possam se sentir acolhidas dentro dos órgãos partícipes do programa. “Falar sobre masculinidade tóxica com os homens pode prevenir comportamentos agressivos contra a mulher”, explica Lívia Noronha.

Texto: Leonardo Fernandes

Foto: Ascom Semob

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