A Prefeitura de Belém prepara a cidade e integra o trabalho de diversos órgãos municipais para sediar a Cúpula da Amazônia no início do próxmo mês de agosto. A expectativa é receber mais de 10 mil pessoas na capital paraense, que participarão da Cúpula e dos eventos integrados, como o Fórum de Cidades Amazônicas e o Diálogos Amazônicos.
Preparação – Um trabalho integrado entre as secretarias municipais está sendo desenvolvido para atuação durante a Cúpula da Amazônia. A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) em articulação com a Secretaria de Estado de Saúde (Sespa) prepara um plano de retaguarda de saúde para atender ao público que participar dos eventos.
Na área da segurança, a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob) e a Guarda Municipal (GMB) são integrantes do Comitê de Segurança Pública, que também conta com os órgãos de segurança e mobilidade do governo do estado, além da Polícia Federal.
“Teremos uma participação bastante grande de pessoas como ambientalistas, movimentos indígenas, quilombolas, comunidades tradicionais em geral, para que possamos entregar aos presidentes (dos países participantes) documentos clamando por decisões na perspectiva de redução da pobreza e combate à crise climática”, explica o prefeito Edmilson Rodrigues.
Público – Com uma expectativa de receber mais de 10 mil pessoas para a Cúpula da Amazônia, a Prefeitura de Belém atua para disponibilizar espaços de alojamento para os participantes e ajudar a rede hoteleira de Belém, que possui mais de 25 mil leitos.
Uma das medidas é ceder a Aldeia Cabana, localizada no bairro da Pedreira, para abrigar representantes dos movimentos sociais, que promoverão o território da Assembleia dos Povos da Terra pela Amazônia, entre os dias 7 e 9 de agosto. Outras alternativas são estudadas para ajudar a abrigar os visitantes durante o período da Cúpula.
Cúpula – O Fórum de Cidades Amazônicas inicia no dia 3 de agosto, organizado pela Prefeitura de Belém, Frente Nacional de Prefeitos, Ministério das Cidades, Itamaraty com apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID e da Agência de Cooperação Brasil e Alemanha – GIZ; passando pelos diálogos amazônicos entre os dias 4 e 6; e a Cúpula do Presidentes da Amazônia nos dias 8 e 9.
Texto:
Victor Miranda