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SeMOB constata redução da demanda na saída para os balneários no fim das férias

O último fim de semana de julho registou uma diminuição na saída de passageiros no terminal da linha Mosqueiro-São Brás, em São Brás, no Trapiche de Icoaraci e no Terminal Hidroviário Ruy Barata. A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (SeMOB) constatou uma queda no fluxo de passageiros no sábado, 31.

O Trapiche de Icoaraci amanheceu com filas bem menores das que foram observadas ao longo das férias escolares. Por causa da baixa demanda, a Diretoria de Transporte (DTP) da SeMOB optou por apenas utilizar o navio Lady Liria para fazer a travessia para Cotijuba. No sábado, foram feitas duas viagens em direção à ilha, às 8h e 10h, levando aproximadamente 660 usuários no total.

A estudante Ana Beatriz Barra aproveitou o pouco movimento do trapiche para levar o filho Loan, de nove meses, para conhecer Cotijuba. “Vai ser nossa primeira viagem juntos. Vamos ficar hospedados em uma pousada na praia, que não tem tanta gente. Antes estava impossível pra aproveitar julho, todo final de semana estava muito cheio”, conta.

Combu – A procura para a travessia do Combu também foi baixa na manhã deste sábado. Até às 12h, já haviam atravessado 1.200 pessoas em 55 viagens. A estimativa de público para o dia era de aproximadamente 1800 usuários.

Os veranistas que visitaram o Terminal Hidroviário Ruy Barata, na Praça Princesa Isabel, encontraram poucas filas e muita organização. Os agentes de transporte da Coordenadoria de Transportes Especiais (Cote), da SeMOB, estavam no local garantindo obediência ao protocolo sanitário da Covid-19, exigindo a entrada apenas com o uso de máscaras e controlando o distanciamento físico nas filas para os guichês e no embarque das lanchas.  O total de 35 lanchas que pertencem às cooperativas de barqueiros realizaram a travessia do Terminal Ruy Barata para o Combu no sábado e domingo, entre às 9 horas da manhã às 20 horas. 

A paulista Bruna Ortega atravessou com um grupo de amigos para almoçar na ilha. A assessora de imprensa está de férias em Belém e foi visitar pela primeira vez a ilha. “Não sei o que esperar, tomar banho de rio tão pertinho da cidade parece tão gostoso. O terminal é bem novo, organizado. Me sinto mais segura pra enfrentar essa aventura”, diz a turista.

Desde o penúltimo final de semana de julho, o serviço de transporte hidroviário vem registrando uma queda na demanda. No quarto fim de semana de julho, o fluxo de passageiros do transporte hidroviário de Belém apresentou uma queda, em relação ao anterior. No trapiche de Icoaraci, a redução foi de 5%, na travessia Icoaraci/Cotijuba/Icoaraci. Já no Terminal Ruy Barata houve queda de 11,6% na travessia para a ilha do Combu.

“Os dados ainda são preliminares, mas o que pode explicar essa redução no número de passageiros pode ser tanto uma questão financeira, já que estamos no final do mês, quanto o início das aulas, o que acaba impactando no orçamento das famílias”, analisa a coordenadora de Transportes Especiais (Cote), Edilma Belém.

Mosqueiro – Mesmo com o calor que fazia logo cedo no sábado, a fila chegava até a esquina para o embarque no terminal de Mosqueiro, em São Brás. Mas graças ao reforço nas linhas de ônibus, o embarque de passageiros estava rápido. A SeMOB deu continuidade ao esquema empregado nos demais finais de semana, com uma frota de 36 ônibus atendendo a linha Mosqueiro-São Brás de sexta-feira a domingo.

A estimativa é que, até às 10 horas da manhã, tenham saído um total de 1.120 passageiros. Saíram 28 veículos do terminal de São Brás, com uma média de viagem a cada 10 minutos.

A dona de casa Sara Siqueira esperava com as filhas até que todas pudessem ir sentadas no próximo ônibus. Moradora de Mosqueiro, ela elogiou o esquema montado para o transporte para a ilha no verão. “Está bem mais rápido e tem muito mais ônibus o mês todo. Eu vim fazer uma consulta médica em Belém hoje (no sábado) cedo e já estou voltando pra casa”, conta.

Os agentes de transporte garantiram a fiscalização no local, liberando a saída dos veículos que seguissem a capacidade de passageiros sentados. “Além de assegurar a oferta de ônibus e os horários de saída dos veículos, o objetivo da fiscalização também é garantir que no ônibus todos estejam de máscara. Ainda estamos em uma pandemia e a orientação das normas de segurança faz parte do nosso trabalho”, enfatizou a gerente de trânsito, Benedita Diogo.

Texto: Leonardo Fernandes

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