Em virtude das novas medidas de prevenção da Covid-19 na capital paraense, a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) suspenderá todo o sistema BRT Belém a partir do dia 1° de abril. A medida valerá inicialmente para 15 dias e inclui a paralisação dos ônibus articulados BRT, linhas troncais e alimentadoras, e o fechamento de todas as estações e terminais Maracacuera, Tapanã, Mangueirão e São Brás.
Com o fechamento do sistema, os veículos de modelo padron, que fazem as linhas troncais, serão incorporados às linhas convencionais que farão o trajeto Tapanã/Ver-o-Peso, Icoaraci/Presidente Vargas/Paracuri I, Icoaraci/Presidente Vargas/Paracuri II e Outeiro/Brasília/São Brás. Ônibus articulados BRT ficarão totalmente parados.
“A interrupção do sistema se alinha com medidas mais austeras de prevenção como preconizam as autoridades de saúde e o decreto do prefeito Zenaldo Coutinho. Terminais de integração e estações são, por natureza, locais de concentração de pessoas que fazem embarque e desembarque, e isso deve ser evitado cada vez mais. Da mesma forma que os ônibus articulados, que são refrigerados e sem possibilidade de abertura de janelas, também não são um ambiente indicado neste momento”, explica Gilberto Barbosa, titular da Semob. “Essa interrupção é também um estímulo para as pessoas permanecerem em casa, uma atitude que impõe e preserva o isolamento social”, pontua o prefeito Zenaldo Coutinho.
Segundo o prefeito, diante da redução drástica no número de passageiros no sistema de transporte público de Belém, também não faz sentido na atual conjuntura, manter a estrutura do BRT funcionando. Com a interrupção do sistema e fechamento de estruturas físicas, haverá uma redução significativa nos custos de operacionalização, o que dará fôlego às empresas para enfrentar o atual cenário de baixo número de passageiros.
“Esse tipo de transporte de massa é caracterizado por custos elevados, em especial para operacionalizar terminais e estações. É um sistema de média capacidade que estava atendendo a uma pequena demanda, só justificada em horários de pico, e totalmente ociosa no restante do dia. Assim, haverá uma economia relevante neste momento de contenção”, pontua Gilberto Barbosa. “Para evitar a suspensão de todo o sistema, a Semob resolveu suspender o BRT, o que também irá colaborar para o equilíbrio econômico das empresas”, destaca o prefeito.
REFLEXOS
Todo o sistema de transporte público por ônibus em Belém está sentindo os reflexos do isolamento social e a consequente redução do número de passageiros. O sistema precisou ser otimizado para se equiparar a esta demanda atual, o que corresponde a manter, em média, de 40 a 50% da oferta de veículos, e a Prefeitura de Belém vem mantendo uma avaliação diária contínua, ao lado do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Belém (Setransbel) para distribuir essa oferta de forma a melhor atender a quem ainda precisa sair e usar o ônibus como meio de transporte em tempos de isolamento.
“Há, sim, momentos muito pontuais de demanda, como no horário de fechamento do comércio, que inclusive baixou para 17h, e em paradas muito específicas que servem exatamente de ponto de distribuição de passageiros por muitas linhas, como é o caso de São Brás. No restante do dia, as paradas e os ônibus estão praticamente vazios, então estamos vendo como manter essa distribuição de veículos sempre equilibrada para essa nova realidade na circulação de passageiros em Belém”, finaliza o superintendente da Semob.
Com o fechamento do sistema, os veículos de modelo padron, que fazem as linhas troncais, serão incorporados às linhas convencionais que farão o trajeto Tapanã/Ver-o-Peso, Icoaraci/Presidente Vargas/Paracuri I, Icoaraci/Presidente Vargas/Paracuri II e Outeiro/Brasília/São Brás. Ônibus articulados BRT ficarão totalmente parados.
“A interrupção do sistema se alinha com medidas mais austeras de prevenção como preconizam as autoridades de saúde e o decreto do prefeito Zenaldo Coutinho. Terminais de integração e estações são, por natureza, locais de concentração de pessoas que fazem embarque e desembarque, e isso deve ser evitado cada vez mais. Da mesma forma que os ônibus articulados, que são refrigerados e sem possibilidade de abertura de janelas, também não são um ambiente indicado neste momento”, explica Gilberto Barbosa, titular da Semob. “Essa interrupção é também um estímulo para as pessoas permanecerem em casa, uma atitude que impõe e preserva o isolamento social”, pontua o prefeito Zenaldo Coutinho.
Segundo o prefeito, diante da redução drástica no número de passageiros no sistema de transporte público de Belém, também não faz sentido na atual conjuntura, manter a estrutura do BRT funcionando. Com a interrupção do sistema e fechamento de estruturas físicas, haverá uma redução significativa nos custos de operacionalização, o que dará fôlego às empresas para enfrentar o atual cenário de baixo número de passageiros.
“Esse tipo de transporte de massa é caracterizado por custos elevados, em especial para operacionalizar terminais e estações. É um sistema de média capacidade que estava atendendo a uma pequena demanda, só justificada em horários de pico, e totalmente ociosa no restante do dia. Assim, haverá uma economia relevante neste momento de contenção”, pontua Gilberto Barbosa. “Para evitar a suspensão de todo o sistema, a Semob resolveu suspender o BRT, o que também irá colaborar para o equilíbrio econômico das empresas”, destaca o prefeito.
REFLEXOS
Todo o sistema de transporte público por ônibus em Belém está sentindo os reflexos do isolamento social e a consequente redução do número de passageiros. O sistema precisou ser otimizado para se equiparar a esta demanda atual, o que corresponde a manter, em média, de 40 a 50% da oferta de veículos, e a Prefeitura de Belém vem mantendo uma avaliação diária contínua, ao lado do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Belém (Setransbel) para distribuir essa oferta de forma a melhor atender a quem ainda precisa sair e usar o ônibus como meio de transporte em tempos de isolamento.
“Há, sim, momentos muito pontuais de demanda, como no horário de fechamento do comércio, que inclusive baixou para 17h, e em paradas muito específicas que servem exatamente de ponto de distribuição de passageiros por muitas linhas, como é o caso de São Brás. No restante do dia, as paradas e os ônibus estão praticamente vazios, então estamos vendo como manter essa distribuição de veículos sempre equilibrada para essa nova realidade na circulação de passageiros em Belém”, finaliza o superintendente da Semob.
Texto: Esperança Bessa
Fotos: Oswaldo Forte