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Ciclistas destroem barreiras e trafegam em ciclovia interditada

69659_215641Fiscalizações feitas pela Prefeitura de Belém constataram que muitos ciclistas ainda resistem em adotar rotas alternativas, indicadas por agentes de trânsito, e continuam a circular no trecho interditado da ciclovia ou até mesmo na pista expressa do BRT, na avenida Almirante Barroso. As placas de sinalização são ignoradas e as barreiras derrubadas por grupos de bicicleta, nos trechos bloqueados para o avanço das obras de construção das estações do BRT.

Para passar pela área interditada há cliclistas que estão depredando e removendo tapumes da via. Ontem, 07, a prefeitura solicitou da empresa responsável pela obra a recuperação dos tapumes destruídos. Foram pelo menos sete em diferentes pontos da ciclovia. Já na manhã desta quarta-feira, 08, três foram alvo de nova depredação e as cenas de ciclistas se expondo ao risco de acidentes se repetiram.

A Guarda Municipal de Belém (GMB) foi acionada para dar apoio ao trabalho da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) para evitar as depredações e ajudar a garantir a segurança dos ciclistas.  De acordo com o comandante da GMB, J. Carlos, quem for flagrado destruindo os tapumes será conduzido à delegacia.  

“Têm sido comuns os atos de depredação dos tapumes e o desrespeito às placas de interdição. A Guarda está realizando rondas diárias para coibir esse tipo de conduta e conduzirá à delegacia, em casos de flagrante”, afirma o comandante J. Carlos.

Interdição – Desde o início da interdição, a Semob orienta ciclistas a desviar caminho por vias alternativas. Placas indicam rotas alternativas como as avenidas Duque de Caxias e João Paulo II. “Apesar de toda orientação e proibições expressas, os ciclistas insistem em furar o bloqueio ou se arriscar na pista expressa do BRT”, lamenta o diretor de Trânsito da Semob, Marcos Chagas.

Segundo ele, a opção de interditar toda a ciclovia no trecho São Brás/Tavares Bastos foi para maior segurança dos ciclistas. “O objetivo foi evitar que eles entrassem na canaleta do BRT como rota de fuga aos trechos interditados, colocando suas vidas em risco. Assim, direcionamos eles desde o começo da interdição a seguirem pelos caminhos mais eguros”, explica o diretor.

Ao final da obra das sete estações, prevista para o segundo semestre, a ciclovia será liberada em toda a sua extensão. 

Texto: Jaqueline Ferreira
Foto: Ascom Seurb
Secretaria Municipal de Urbanismo (SEURB)