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Embarque e desembarque dos ônibus da linha Icoaraci-Outeiro ocorrem, temporariamente, na rua do Cruzeiro

Os moradores de Outeiro foram pegos de surpresa com a notícia da interdição da balsa flutuante, pelos bombeiros, na tarde de terça-feira, 6, que faz o embarque e desembarque  no trapiche Chico Sampaio, em Outeiro. Com isso, as viagens do catamarã foram temporariamente suspensas, na travessia para Icoaraci.

Mudança no desembarque – Logo após a interdição da balsa e suspensão da travessia Outeiro/Icoaraci/Outeiro pelo trapiche, no catamarã, a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) determinou que o desembarque dos ônibus, que fazem a linha Icoaraci/Outeiro, fosse realizado, em caráter temporário e extraordinário, somente na rua do Cruzeiro com a rua Santa Izabel (6ª rua), em Icoaraci, para atender os moradores que passam a atravessar de balsa.

Reunião extraordinária –  A Semob, por meio da superintendente Ana Valéria Borges, participa das reuniões no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC). Na manhã  desta quarta-feira, 7, ocorreu uma reunião extraordinária para tratar das deliberações de urgência sobre a colisão de embarcação com a balsa flutuante.

A balsa flutuante serve para o embarque e desembarque no trapiche Chico Sampaio (Outeiro) e teve a estrutura do teto danificada. Os representantes dos órgãos estaduais e municipais analisam a melhor maneira  de solucionar a situação e minimizar os impactos aos moradores. 

Estavam presentes na reunião vários orgãos de segurança pública do Governo do Estado e da Prefeitura, inclusive, as agências distritais que tiveram a travessia afetada pelo sinistro.

Transtorno – A confeiteira Érica Rodrigues ressaltou o transtorno de voltar a atravessar de balsa para Icoaraci. Ela mora no bairro São João do Outeiro e aguardava, junto com o marido Joel Oliveira e filha de colo, pela chegada da balsa.

Movimento no feriado – A travessia de passageiros, pela balsa, aumentou muito no feriado de 7 de Setembro. Segundo o supervisor da empresa, Antonino Miranda, o movimento  aumentou de 30 para 90 passageiros, por viagem.

Ele infomou que, por determinação da Agência Estadual de Regulação e Controle de Serviços Públicos (Arcon), desde a liberação da ponte para carros, a travessia no porto de balsa passou a ser feita com o revezamento das embarcações, a cada seis horas. “Está sendo avaliada a necessidade de colocar as duas balsas em operação”, explicou o supervisor.

Tempo de viagem – Enquanto isso, o tempo de viagem foi reduzido de 40 para 30 minutos. “Seria importante que as duas balsas estivessem operando. Iria facilitar a vida da gente”, disse a confeiteira Erica Rodrigues. 

A estudante  Ana Fabricia Moraes aguardava pela chegada da balsa, que estava atracando no porto de balsa da Brasília. Ela se disse surpresa com a situação.

Situação complicada –  O venezuelano Neivis Hojas trabalha como ajudante de carga e descarga, numa empresa localizada na avenida Augusto Montenegro. Ele aguardava com a esposa e os filhos para atravessar.

O venezuelano avaliou que a situação é complicada, pois, precisa estar cedo no trabalho. “Era bem mais rápida a travessia pelo catamarã”.

Texto:

Rosangela Gusmao